25 julho 2009

Poemas do Baú II


Esse é um bem antigo. Engraçado como os poemas são atemporais. Ele poderia ser o que sinto hoje, como o que sentirei daqui a vinte anos.


Tua


Teu nome é apenas um nome
Entre tantos ventos que cantam,
Imagens que se apagam, e sonhos
Sumindo tão rápido como começam.

Tua voz é mais uma tom
Disfarçado entre muitos gritos,
Fumaça de tabaco e lágrimas
Secas caindo num fundo rio.

Teu beijo foi só um beijo?
Aquele abraço um toque de peitos?
Nossos sorrisos falsas verdades?

Teu nome como qualquer nome
Que um poeta faz de canção
Soa varias vezes na minha mente
Antiga, infantil e quase inocente.

Tua cor, já semi desbotada
Pela água de chuva e ausência
Do teu corpo colado ao meu
É uma lembrança que aprendi.


isso.

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