10 abril 2009

Preguiça ou masoquismo


Confesso,
Sou um escritor preguiçoso. Creio que passo muito do meu tempo ocioso apenas pensando em lugar de estar colocando idéias no papel. Em lugar de estar arrancando da minha cabeça todos esses personagens que sonham tomar forma.
Penso que a “inspiração” pode não vir. Mas quando abaixo a cabeça e começo o trabalho, sempre sai alguma coisa.
E todas elas falam de mim. Passo a me conhecer melhor nas coisas que eu escrevo, tanto quanto andar pelo mundo e perceber as pessoas e historias.
“para quem estou escrevendo?”
Escrevo para mim. Uma coisa que sempre acreditei, é que todos os poemas que fiz, mesmo que inspirados em mulheres, animais ou coisas eram para mim. Tenho todos os meus originais guardados com muito amor. Cadernos que são retratos literários de uma época. Muitos que fui ao longo dessas longas viagens e anos.

Mas comecei falando que era preguiçoso.
Escrever é como um parto. Como qualquer tipo de arte genuína, tem que ser um parto. Diferente disso, desacredito que seja arte.
Um parto dói, mas me sinto masoquista ultimamente.


isso.

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