31 março 2009

O tabuleiro II


Continuando a postagem anterior...
No mês de Março eu olhei o tabuleiro. Mais propriamente, os tabuleiros.
E nessa observância cheguei a conclusão que não vou ficar viajando o país agora. Coloquei muitas coisas na balança e senti ela pesando mais em ficar pelas terras cariocas mesmo.
Espero ter aqui a mesma facilidade com trabalhos que tive por aí afora.

Hoje estou vendo o Rio com olhos bem diferentes. Estar fora daqui, mas no mesmo antagônico país, deu-me uma visão muito diferente da minha caótica terra.
Aqui é mesmo a terra do Funk. No pouco tempo que estive fora, foram criados uma enxurada de montagens novas e devassamente criativas.
Também é a terra do protestantismo brasileiro. A baixada fluminense é uma encubadora de crentes. Nada contra ninguém de nenhuma religião, apenas uma abservação.
Outro fator que chama a atenção aqui no Rio é o barulho. Sejam funkeiros, sejam crentes, o povo carioca adora disfrutar de sua música preferida (louvor ou gaiola da greludas) em altissimo e estridente som.
E claro. Esse maravilhoso caos que predomina no Rio. A cidade é como o reflexo de Adamastor contra um gigantesco espelho côncavo depois de uma noite de orgias e bebedeira com Netuno.
Deve ser por isso, quando olhei o tabuleiro daqui e comparei com os de lá. Preferi mover minha peça por aqui mesmo.



isso.

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