29 junho 2009

Dias vazios

Ando meio (bastante) preguiçoso com esse negocio de escrever.
Até tenho ideias na cabeça que gostaria de formatar em escrita, mas acabo deixando de lado. Ando sem vontade de me forçar a ter vontade.
Talvez deva buscar um novo porque para escrever.

Ao menos, para compensar meu abandono literario, tenho trabalhado bastante (no trabalho ordinario, não na arte), e esse foi um dos motivos pelo qual dediquei tão poucas palavras ao blog neste mês que acaba.

Nem minhas canções tenho tocado. Hoje, depois de vários dias, voltei a pegar na viola para descobrir que estou esquecendo minhas músicas.

Mas para não dizer que não falei das flores, coloco aqui uma letra de Itamar Assumpção, que fez-se conhecida atravez de Cassia Eller


Aprendiz de feiticeiro
Aprendiz de feiticeiro

Aprendi quando criança que além de tudo balança
Esse nosso mundo cão
Aprendi que quem não dança, já dançou na sua infância
Senão rock foi baião
Aprendi da importância de não dar muita importância
Ficar com os meus pés no chão
Aprendi que viver cansa, mesmo vivendo na França
Mesmo indo de avião
Aprendi que a desavença, é por que sempre alguém pensa
Que ninguém mais tem razão

Aprendiz de feiticeiro
Aprendiz de feiticeiro

Aprendi que tudo passa, tomando chá ou cachaça
Tomando champanhe ou não
Aprendi que a descrença, a desconfiança e a doença
São partes da maldição
Aprendi que a ignorância, a sordidez e a ganância
São lavas desse vulcão
Aprendi que essa fumaça a minha janela embaça
Por fora, por dentro, não
Aprendi tetra depressa que a taça do mundo é nossa
E que São Paulo é meu sertão


isso.

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