18 janeiro 2009

Estrelas


Há quem afugenta o amor quando começam a senti-lo com mais intensidade, por medo de deixar seu coração navegar num oceano das paixões, amarram-no a um cáis de concreto e vilezas; obrigando sua tripulação, ansiosa por essas odisseias navais, ficar triste olhando o horizonte oceânico.
Há quem entenda amor por domínio e privações de liberdades que todos devemos ter, até mesmo quando aceitamos ir para a cárcere da paixão.
Minha mãe sempre me ensinou que amor é liberdade, com suas palavras e ações. Desde o útero aprendi assim e jamais poderei abdicar dessa forma de pensamento, seria como voltar a idade média depois de visitar as estrelas.
E quando visitamos as estrelas ou aprendemos outras formas de amar que divergem do padrão imposto, fica bem mais complicado aceitar primitivismos.
E ainda assim, quando nosso peito está faminto, nos deixamos voltar noutro século.


isso.

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