08 outubro 2009

Tainá Vive


Faz uns meses eu postei sobre uma menina da favela de Higienópolis em São Paulo, que foi alvejada no peito. Na época a noticia que li dizia que ela havia falecido. Faz uns dias eu descobri que a noticia estava errada e na verdade Tainá vive.
Não a conheço e é bem provavel que jamais venha a conhece-la, mas fiquei feliz e eufórico ao saber que seguia viva, que não era apenas mais uma número nas violentas estatisticas da maior cidade do país.
A "morte" da Tainá que eu não conheço, alguns meses atrás, foi paralera ao lento assassinato de uma Thainá que por viver me matava, e que para minha sobrevivência, tive que matar dentro de mim.
Não creio que essa ressureição da Tainá seja uma analogia para a Thainá que matei. Mesmo porque eu já não sou o mesmo que precisou ser um homicida, e ela hoje vive outra vida na qual para ela também sou um falecido.

Mas isso tudo me fez pensar uma coisa. Um peito, mesmo depois de dilacerado e dado como morto, pode voltar a bater.


isso.

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