
Estivemos durante uma semana na cidade de Ouro Preto gravando "Por Acaso Ouro Preto", um filme de ficção que conta a historia de um grupo de teatro que vai por engano para a cidade de Ouro Preto e vive uma série de divertidas e misteriosas aventuras.
Éramos um grupo de mais de 15. Muitas ladeiras, e uma absurda meta de gravar 12 minutos de material por dia. (parece pouco, mas na velocidade normal do cinema, grava-se 1 minuto de material bom a cada 3 horas de set)
"Roda Luz, som, camera... cena alguma coisa, take vá saber, Ação..."
Foi o que mais estive repetindo durante essa semana que passou. Onde produzi, dirigi, escrevi, atuei, suei e chorei meu primeiro filme.
A locação era um privilégio, os dias foram abençoados com Sol e ótima luz...
Precisaria de muitos parágrafos para relatar a emoção de dirigir um filme com um elenco grande, recursos curtos e empenho mil de parte dos que participam.
Mas pra mim, o ápice foi a ultima cena que gravamos durante toda a madrugada dentro do Teatro de Ouro Preto. Um construção de 1770 a nossa disposição. Só quem estava ali sabe.
Uma semana não foi nada perto do tempo que precisávamos.
Fazer cinema me fez compreender melhor essa coisa do espaço-tempo... onde 3 horas pode acabar sendo menos que 1 minuto.
isso.